Natal é época de celebrar o nascimento do Menino Jesus ou Menino Deus, aquele que deu sua vida em sacrifício na cruz, para que pudéssemos ser salvos na Glória. Talvez o principal e maior ato de humildade, esteja em reconhecer que não seremos salvos por nossos próprios esforços ou méritos; mas sim, pela graça. Você já deve ter se perguntado o seguinte: Por que chamamos o Menino Jesus de Menino Deus, ele não é o filho de Deus? Pois bem! Não há uma separação entre Deus Pai e Deus Filho, num plano mais profundo de compreensão metafísica e de ordem ontológica, no que tange a concepção de unidade do real. Para compreender melhor, tenha em mente o seguinte: O próprio Deus Pai, foi quem se projetou como Deus Filho; ou seja, foi o criador, que se fez em criatura; em outras palavras, o verbo que se fez carne e nela habitou. De que substância Deus teria feito o mundo, se não de si mesmo?! Se posso dizer que tenho um Eu; só o tenho, porque Deus me emprestou o seu próprio Eu. Somente ele pode dizer com plena propriedade "Eu Sou", pois nada é ou existe fora dele, "Nele vivemos, nos movemos e existimos".